O local hoje.
Nos altos do Bairro Pippi existe uma caixa d’água em um formato bastante curioso. Ela não tem nada de extraordinário arquitetonicamente falando. Parece uma jarra com o gargalo virado para baixo. Mas sem dúvida esse empreendimento foi de grande importância para o desenvolvimento daquela zona da cidade.
Há alguns meses juntamente com a Professora Claudete Boff, presidente do Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico de Santo Ângelo, visitamos o local e conversamos com alguns moradores das adjacências. A caixa d’água foi construída em 1954 para abastecer a então Vila Pippi e Vila Hortência. Conforme relatos do Sr. Zordino Hasse, funcionário aposentado da prefeitura, que foi zelador e morou nos fundos do reservatório, a água que abastecia a caixa provinha de um poço artesiano aberto no local e a água era movida pelos motores que localizavam-se na casa de máquinas em frente a caixa d’água.
Em uma edição do Jornal dos Bairros do ano de 2000, foi relatado que a caixa d’água precisou ser construída, pois “o problema da água na época era compreensível, e quando faltava batia o desespero na comunidade”. Na década de 50 é que começava a expansão do Bairro Pippi e seu crescimento econômico e populacional. O Bairro Pippi e os bairros adjacentes comportam hoje quase metade da população de Santo Ângelo.
Outra curiosidade que nos foi contada pelo Sr. Zordino era de que existia uma grande lavanderia coletiva nas proximidades da caixa d’água, com grande tanque onde as mulheres lavavam roupas. Conforme seu depoimento o alarido das conversas, das discussões e das brigas das mulheres era grande o dia todo. Imaginar como seria essa cena a 50 anos atrás, foi difícil, principalmente para mim que fui criado no bairro Pippi mas só conheci esses espaços desativados. Recorri então a minha memória literária e me veio quase que instantaneamente a cabeça imagens que me remeteram a obra de Aloísio de Azevedo e o dia-a-dia das personagens de “O Cortiço”.
Por fim, vale ressaltar que nem só do centro vive a memória de Santo Ângelo...mas também das inúmeras histórias escondidas na periferia.
Há alguns meses juntamente com a Professora Claudete Boff, presidente do Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico de Santo Ângelo, visitamos o local e conversamos com alguns moradores das adjacências. A caixa d’água foi construída em 1954 para abastecer a então Vila Pippi e Vila Hortência. Conforme relatos do Sr. Zordino Hasse, funcionário aposentado da prefeitura, que foi zelador e morou nos fundos do reservatório, a água que abastecia a caixa provinha de um poço artesiano aberto no local e a água era movida pelos motores que localizavam-se na casa de máquinas em frente a caixa d’água.
Em uma edição do Jornal dos Bairros do ano de 2000, foi relatado que a caixa d’água precisou ser construída, pois “o problema da água na época era compreensível, e quando faltava batia o desespero na comunidade”. Na década de 50 é que começava a expansão do Bairro Pippi e seu crescimento econômico e populacional. O Bairro Pippi e os bairros adjacentes comportam hoje quase metade da população de Santo Ângelo.
Outra curiosidade que nos foi contada pelo Sr. Zordino era de que existia uma grande lavanderia coletiva nas proximidades da caixa d’água, com grande tanque onde as mulheres lavavam roupas. Conforme seu depoimento o alarido das conversas, das discussões e das brigas das mulheres era grande o dia todo. Imaginar como seria essa cena a 50 anos atrás, foi difícil, principalmente para mim que fui criado no bairro Pippi mas só conheci esses espaços desativados. Recorri então a minha memória literária e me veio quase que instantaneamente a cabeça imagens que me remeteram a obra de Aloísio de Azevedo e o dia-a-dia das personagens de “O Cortiço”.
Por fim, vale ressaltar que nem só do centro vive a memória de Santo Ângelo...mas também das inúmeras histórias escondidas na periferia.
nossa como o tempo passa,eu morei ai quanto eu tinha nove anos,meu pai cuidava desta caixa,meu nome é PAULO R DE CASTILHOS,NOME DO MEU PAI É ANATALICIO R DE CASTILHOS,e tenho um monte de parente ai!por parte da minha mãe,que e´da familia assis e rodriques,por favor entre encontado comigo,meu e-mail é caastilhos.paulo@.com vais tempo que eu ñ tenho noticias da ai.paulo
ResponderExcluirNossa de fato é interessante eu não podia imaginar que minha família tinha um bairro ou cidade e agora descobri que foi o avo de meu avo que fundou essa cidade e tenho Pippi no sobrenome com orgulho.
ResponderExcluirObrigado pela postagem
Essa caixa dágua faz parte da minha infância,morei num prédio construído por meu pai, ao lado,que depois se transformouem uma marcenaria,O nome dessa rua era Ulisses Rodrigues,lembro também do taque de lavar roupas, mas já desativado,lembro do Sr,Zordino e de outros que passaram por aquela casa....Obrigada porme fazer voltar a infância....
ResponderExcluirCara muito brinquei aí perto dessa caixa d'água morei na rua rua joao henrique licht.esquina com ulisses rodrigues.eu era o tormento da vizinhança por ser moleque sapeca kk.
ExcluirNasci na vila pipi,não lembro muito da minha infancia lá, mas minhas irmãs comentão da caixa da agúa e dos tanque onde nossa mãe lavava roupas pra fora comforme o ditado da epóca,aos sete anos minha familia veio para porto alegre e eu fiquei com a familia do curtume basso,até os meus 14 anos,a familia basso foui para o mato grossoe eu retornei para a minha familia de sangue,foi bom rever um pouco do meu passado de santo angelo,Irene dos santos
ResponderExcluirMeu nome é José Jardim Alves, morei na Vila Pippi em frente ao colégio Santo Angelo, ao lado do mercado Zorzi: Há 50 anos atrás...Estarei indo em Janeiro de 2014 para tentar rever amigos e me encontrar com o passado!!!!!
ResponderExcluirRelendo a história dessa caixa d'água percebi algo que chamou atenção.Ela não pode ter sido construída em 1954, pois eu nasci em 1952 e fui morar na casa ao lado, a única de alvenaria que existia no local, já com 3 anos de idade e ela já existia,e o tanque de lavar roupas ja estava desativado e o zelador era o "seu" Adão, antes do Sr. Zordino. Meu nome é Aldair Aguiar.
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